sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Numa batucada brasileira


Uhn, em dia de sol eu vou é à praia.
Cheguei aqui com um livro do Paulo Francis e outro do Murilo Rubião, mas achei impróprio estar na terra do Tio Sam lendo livro em português. Entrando no sebo, começo a ver os títulos. Na parte de literatura contemporânea, acompanho os autores por ordem alfabética: Olha, que legal, vários do Mario Vargas Llosa! Ih tem Rachel de Queiroz! Ah, não podia faltar o Paulo Coelho. O mais surpreendente foi chegar à estante dos clássicos. Charles Dickens, Aristóteles, Balzac e...
Jorge Amado! Tieta, the tent of miracles, Jubiabá, um do lado do outro na mesma seção.
E agora, compro ou deixo na prateleira pra algum americano ver e se interessar?
Vou ler Baía em inglês?
No fim das contas, meu primeiro Jorge Amado foi comprado em dólares.
Eu jogada na areia de Siesta Key, sob o sol da Flórida,
imaginando a tal da Bay of all Saints.

6 comentários:

  1. "imaginando a tal da Bay of all Saints", eu ri demais.

    Teamo, prêta.

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  2. Cara, eu tava pensando em alguma coisa
    realmente interessante pra escrever
    aqui, mas eu tenho que serguir o padrão, né.

    Adorei o post, muito legau! =B

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  3. Caiche, como sempre, com total controle sobre as letras!
    Com certeza os americanos necessitam mais de jorge amado.

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  4. "Cute, you´re so cult." hauihauiaha

    Comprou qual??
    Agora, eu fico imaginando como deve ser traduzir as putarias de Jorge Amado pro inglês.
    :P

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  5. Putarias são fáceis de traduzir pra qualquer língua!

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